Primeiro Contato...

Saudações!! Me chamo Marcos Paulo, tenho 25 anos (daqui a 27 dias 26 anos), dj, produtor e militante de área de juventude com especial recorte na questão LGBT. Acompanho as discussões acerca da epidemia do HIV desde os 15 anos de idade. De lá pra ca muita coisa mudou nesse país. Diante dos novos desafios acredito que a informação tem uma peça chave para colhermos bons resultados.

É comum vermos afirmações acerca da juventude que dizem que o jovem não usa camisinha por não ter vivido o inicio da epidemia do HIV. Me incomodo muito com essa afirmação. Essa "nova geração" pode não ter presenciado a fase mais destrutiva da Aids, mas com certeza ainda colhe frutos das campanhas "tenha medo" que eram feitas nesse período.

Me questiono... Algum jovem, (adulto, criança, idoso) não ve problemas em contrair o vírus HIV? Alguem na nossa sociedade tem interesse em contrair o vírus por escolha própria? Na minha visão a sociedade ainda nutre um pensamento que coloca o adolescente como um ser assexuado. Conseguir informações, preservativos é algo complexo nessa faixa etária. Enquanto o jovem for tratado como assexuado continuaremos a ter crescimento nos índices da epidemia do HIV com esse público.

O Programa Nacional de Dst/Aids nos últimos anos trabalhou com campanhas com o recorte de juventude. A campanha "Qual é a Sua?" com foco nos adolescentes gays e bissexuais, demonstra um amadurecimento dessa idéia, ja que trata o jovem e o adolescente como ator principal da ação.

Penso que é dessa forma que mudaremos o quadro da epidemia do HIV com a população jovem do país.







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