Aids: A vida continua, mas o preconceito tem que acabar!

Ricardo Azevedo para Blog do Contato 2010

O primeiro caso de aids no Distrito Federal foi diagnosticado em 1985. De lá para cá muita coisa mudou. Com o surgimento dos antirretrovirais, medicamentos que combatem a multiplicação do HIV no organismo, o diagnóstico de aids, aos poucos, foi deixando de ser uma sentença de morte.

Apesar de, atualmente, a aids ser considerada uma doença crônica, viver com HIV/Aids não é uma tarefa das mais fáceis. Assim como o hipertenso ou o diabético, a pessoa soropositiva precisa seguir uma rotina diária de medicamentos e outros cuidados com sua saúde. Além disso, quem vive com HIV/Aids, por vezes, lida ainda com o preconceito e a discriminação.

E preconceito, geralmente vem de falta de informação.

Não adquire-se o HIV através do ar, do abraço, do beijo ou do sexo com camisinha. Se hoje sabemos que o HIV, vírus da aids é transmitido por secreções como sangue, esperma e líquido vaginal, fica claro que, para não ter contato com o vírus, basta não ter contato com estas secreções, usando sempre a camisinha e evitando compartilhar objetos contaminados com sangue.

E é aí que vem o grande nó crítico. Por que, apesar do conhecimento de grande parte da população sobre os métodos de prevenção, novos casos de aids ainda vem acontecendo (principalmente através de relações sexuais)? Mais do que preservativos disponíveis e informação, é preciso que haja uma mudança de atitude por parte de cada um. O HIV não escolhe sexo, raça ou situação social. Mas cada um pode escolher entre o risco e a prevenção. Entre o preconceito e o respeito.

Qual é a sua atitude nesta luta?